Na hora de adoçar o nosso café sagrado de cada dia, o mercado oferece uma infinidade de opções diferentes e que, pela variedade, podem acabar confundindo a nossa cabeça.
Enquanto alguns não trocam o tradicional açúcar por nada, outros, por motivos de saúde ou de dieta restrita, têm que optar por uma outra forma bastante conhecida de atenuar os sabores naturais — e por vezes amargos — de suas bebidas: os adoçantes.
Artificiais ou naturais, eles ganharam muito espaço nas prateleiras e prometem ser alternativas saudáveis aos açúcares tradicionais. Hoje, você vai entender qual é a diferença entre os principais tipos de adoçantes e quais deles são opções melhores para a sua saúde.
Tipos de adoçante: qual o melhor para mim?
Criados inicialmente para atender aos diabéticos, que devem controlar a ingestão de produtos doces na alimentação pelo risco de hiperglicemia, os adoçantes atualmente são uma opção e muitos já o utilizam por conta dos benefícios presentes em suas fórmulas que não existem no açúcar branco.
Nutricionistas, porém, têm os seus preferidos e recomendam a utilização de outros com cautela. Conheça, agora, os principais adoçantes e as vantagens de cada um deles:
Sucralose
É o único adoçante do mercado derivado do próprio açúcar que usamos tradicionalmente. Apesar de artificial, é o mais recomendado por nutricionistas, já que tem inúmeros benefícios.
Segundo os estudos recentes, ele não tem efeitos tóxicos e nem produz alterações neurológicas ou reprodutivas. Como é não é metabolizada pelo organismo, a sucralose é completamente eliminada do corpo em até 24 horas.
Ainda de acordo com especialistas, este tipo de adoçante resiste muito bem às altas temperaturas e isso faz com que ele não tenha aquele sabor residual amargo que alguns outros adoçantes possuem.
Além de ter zero caloria, pequenas quantidades são suficientes para adoçar bem qualquer tipo de alimento, principalmente os cafés.
Aspartame
É um dos adoçantes mais conhecidos e apreciados, principalmente pelo seu sabor bastante parecido ao do açúcar branco. Além disso, é muito utilizado pela indústria alimentícia em diversos alimentos dietéticos.
Um grande problema deste adoçante é que ele não deve ser utilizado em altas temperaturas. Ou seja, prefira nas suas receitas frias. O aspartame também não tem o seu consumo recomendado para mulheres grávidas e para portadores de fenilcetonúria, uma condição rara diagnosticada logo após o nascimento.
Stevia
Bastante comentado nos últimos tempos, este adoçante também é conhecido como steviosídeo. Totalmente natural e extraído a partir da planta de mesmo nome, originária da fronteira do Brasil com o Paraguai, ele ganhou os países orientais já há algum tempo e agora chega com força aos países ocidentais.
É um dos poucos adoçantes naturais produzidos já em escala industrial, mas ainda não é tão utilizado, pois deixa um gosto residual amargo.
Sacarina
Considerado o adoçante artificial mais antigo que existe, a sacarina é extraída de um derivado do petróleo e o seu poder de adoçar chega a ser 300 vezes maior que o do açúcar branco.
Pode ser utilizada em altas temperaturas, mas deixa um residual amargor no paladar. A sua utilização também não é recomendável para o período de gravidez, já que ele foi associado a problemas de crescimento dos fetos.
Ciclamato
Presente no mercado alimentício desde a década de 1950, ele é bastante utilizado pela indústria que produz alimentos dietéticos. Apesar de não ter um poder adoçante tão grande como os outros que já apresentamos por aqui, ele tem um sabor bastante agradável e que se assemelha ao açúcar refinado.
Uma de suas vantagens é que ele tem pouco gosto residual. Porém, deve ser evitado por pessoas com problemas de pressão alta, já que quase sempre é utilizado em combinação com o sódio.
Acessulfame-K
Apesar do nome complicado, este adoçante é amplamente utilizado no ramo alimentício desde a década de 1980. Com poder adoçante quase 200 vezes maior que o açúcar branco, pode ser usado em sobremesas, bebidas e também na versão de mesa.
Além disso, pode ser submetido a altas temperaturas sem provocar alterações de sabor.
Agora que você conhece os principais tipos de adoçantes do mercado, suas vantagens e desvantagens, ficou mais fácil escolher qual utilizar, não é mesmo? Para não perder nenhum conteúdo, curta a nossa página no Facebook e fique por dentro de todas as nossas dicas e novidades!