Millennials e o café gourmet

Millennials e o café gourmet: como essa geração tem mudado o mercado?

Blog Villa Café, Curiosidades

Sempre que uma nova geração aparece, os hábitos de consumo sofrem mudanças.

Com os millennials não foi diferente e, graças a eles, o consumo de café gourmet tem aumentado significativamente.

Conhecidos por sua nova relação com o mercado, os nascidos a partir da década de 1980 já alteraram a maneira como as pessoas utilizam a internet, o celular, o transporte, o delivery, o entretenimento e vários outros aspectos da vida urbana.

Sua rotina agitada sempre foi acompanhada de bastante café. E nada mais natural que a popular bebida recebesse o toque de personalidade que o estilo de vida trouxe para outras experiências.

Por que o café gourmet

Os millennials dão preferência para produtos e serviços que possuem conceitos, tenham histórias, que de alguma maneira se conectam com sua personalidade e façam parte da sua identidade.

São opções que exigem uma maior qualidade de experiência. Isso significa que o café industrializado produzido de maneira mecânica não atende mais às expectativas desse novo consumidor.

Ao escolher o tipo gourmet, os millennials sabem que estão consumindo um produto selecionado, com características mais agradáveis do que o café comum.

Os sabores variados atraem inclusive os que não estão acostumados com a bebida.

Comunicação com o consumidor

As marcas que oferecem o café gourmet têm uma relação mais próxima do seu cliente.

Elas informam o tipo de grão utilizado, os processos de produção, características da plantação e da safra, técnicas de armazenamento e embalagem, além de terem criado toda uma cultura de degustação, em que se apreciam sabores, aromas e cores.

Alguns dados do consumo de café gourmet

Ao se adaptar ao perfil da nova geração, o mercado de café gourmet cresceu 31,1% entre 2015 e 2016, segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC).

O estudo mostra que houve uma evolução de 13% para 36%, na faixa etária entre 18 e 24 anos, e de 19% para 24%, entre 25 e 39 anos.

Em relação aos números totais da produção, os cafés especiais representam 5% do volume e 9% das vendas.

O volume produzido pode dobrar nos próximos anos.

O Brasil é o maior produtor de café do mundo e o segundo maior consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos.

De cada 20 milhões de sacas produzidas no país, um milhão são de grãos selecionados.

Esses números têm reflexos diretos no que as empresas oferecem para atrair e fidelizar essa nova demanda.

A pesquisa da ABIC também mapeou as formas como os novos jovens levam o café para a sua rotina.

O alto consumo no ambiente de trabalho mais criativo e a experiência de atendimento nas cafeterias têm sido alguns dos pontos que alavancam os números.

Os blends de cafés especiais também transformam o consumo da bebida em casa, e têm feito marcas tradicionais inovarem na imagem e na qualidade do produto.

Outros fatores que aproximaram os consumidores foram as lojas virtuais e as assinaturas de revistas e newsletters, que educam o público sobre o mercado.

Preço não conta muito

Assim como o salário não é fator principal na hora de seguir uma carreira, os millenials não se importam de gastar um pouco mais por um produto que atenda às suas expectativas.

Dessa maneira, as marcas se veem mais livres para investir em ideias diferenciadas.

Por conta de todos esses fatores, as projeções é que o consumo de café gourmet vai continuar crescendo nos próximos anos, se tornando um hábito cada vez mais interessante e de muita cultura.

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