Café africano: veja 5 motivos para você experimentar

Blog Villa Café, Indústria

10Quem é apaixonado por café — como todos nós — sabe que, além dos tradicionais e saborosos grãos brasileiros, diversos países também são conhecidos pela qualidade, variedade e tradição na produção e importação deste produto.

Da Colômbia à Turquia, passando pelo Vietnã e Costa Rica, os apreciadores de um bom cafezinho tem em mãos um desafio se quiserem provar alguns dos melhores produtos do mundo.

Mas um continente em específico, que remete historicamente ao surgimento da bebida, guarda em alguns de seus países iguarias que são admiradas ao redor do planeta. Estamos falando da África, que produz, hoje, quase 12% de todo o café consumido no mundo.

Hoje, aqui no blog do Villa Café, vamos te mostrar 5 motivos que vão te convencer que você precisa experimentar o café africano o mais rápido possível!

1 – O primeiro café do mundo

Pode acreditar: o primeiro registro de consumo de café no mundo foi na África. É claro que depois disso a tradição se espalhou pelos cinco continentes. Mas foi lá na Etiópia, segundo país africano mais populoso, que os grãos foram descobertos.

A tradição é tanta que até hoje no país o ato de tomar café é um ritual quase sagrado, com direito à cerimônia e festa. Talvez por isso, o café da Etiópia é considerado por muitos especialistas como o melhor produzido no mundo.

Como a variedade de cultivos é muito grande, não há como definir um estilo único para o café deste país, mas a maioria possui tons frutados e florais, com sabor delicado. O destaque vai para grãos arábicos, como o Sidamo, o Harrar, o Yirga-Cheffe, Wollega e o Limú.

2 – Cafés especiais tipo exportação

Com o acesso facilitado aos diversos tipos de café, houve um aumento na demanda pelas versões “especiais” da bebida. Apreciadores de todo o mundo querem experimentar uma variedade maior do café e é justamente da África que boa parte dos grãos especiais vêm.

Cafés especiais de países africanos como Congo e Burungo já estão entrando na casa de milhares de pessoas ao redor do mundo graças à exportação.

3 – Diversidade de formas e sabores

Um continente de proporções gigantescas como a África também surpreenderia na produção cafeeira. Por isso, o café africano tem características distintas, dependendo do país e da forma como é cultivado.

O café africano da Etiópia costuma ser mais encorpado. A Tanzânia, por outro lado, é um dos poucos locais do mundo a produzir um grão em formato parecido com o de uma ervilha, chamado de peaberry.

4 – Classificação rigorosa

O cultivo e exportação do café africano são tão importantes para o continente que tudo é feito de forma muito organizada e cuidadosa. O café do Quênia, por exemplo, conhecido por notas frutais e tons mais ácidos, pode ser classificado de sete maneiras diferentes que vão variar de acordo com a forma, tamanho, peso e densidade.

Tudo isso para que exista um controle rígido na separação. Antes de ser vendido para o exterior, o produto é novamente classificado em outras dez categorias internas e, só depois, pode ser exportado.

As variedades Ruiru, Kent e Blue Mountain são algumas das mais famosas do país e fazem com que ele seja inserido entre os principais produtores de “café gourmet” do mundo.

5 – Arábica e robustas

Apesar de ser conhecida pelos grãos arábicos e cafés 100% gourmet, a África também possui regiões especializadas no cultivo e produção dos grãos robustas. Mais fortes e usados, muitas vezes na produção de blends ou cafés solúveis, por serem mais baratos, os cafés robustas já representam quase 30% da produção africana, concentrando-se principalmente em Uganda.

Assim, novos mercados e possibilidades se abrem para os produtores locais. E, claro, para os apreciadores do café do país.

Agora que você conhece um pouco do café africano, conte para a gente aqui nos comentários qual deles você teve mais vontade de experimentar. Tem alguma receita especial com um grão da África? Não deixe de compartilhar com a gente!