Que a qualidade do café que consumimos se tornou um tema recorrente atualmente, você já sabe. Aqui mesmo, no blog, temos visto um investimento maior em garantir cafés mais saborosos e as preocupações que cafeterias, e até mesmo os consumidores finais, têm com o produto que será adquirido ou oferecido.
Hoje, então, vamos esclarecer mais um ponto importante para quem se liga nas características que conferem pureza, excelência e rigor do café.
O tema deste post é a importância do selo ABIC nos cafés e por que valorizar os rótulos que possuem essas chancelas é apoiar a indústria de qualidade no nosso país. Confira:
Selo ABIC nos cafés: estímulo a quem tem qualidade
Quando você está no supermercado e chega às gôndolas onde estão as diversas opções de café, é possível que haja a dúvida: como escolher o melhor produto.
A mesma preocupação afeta os donos de cafeterias que querem servir o melhor produto para seus clientes.
Uma das maneiras de observar a qualidade do produto que está sendo adquirido ou, então, do café que você vai tomar em uma cafeteria, é saber se eles possuem os selos da Associação Brasileira da Indústria de Café, a ABIC.
Entre os carimbos que a ABIC empresta às marcas comercializadas no Brasil, três se destacam e merecem a sua atenção na hora de escolher o seu produto.
Conheça cada um deles a seguir:
Selo ABIC de Pureza
Este é, talvez, o selo mais conhecido e fundamental para os cafés vendidos no nosso país.
Essa certificação, pioneira no Brasil e lançada em 1989, é a que garante, como o próprio nome diz, a pureza do café comercializado.
Todo ano, mais de 2 mil amostras de café são coletadas e analisadas.
Uma curiosidade interessante é que, segundo a ABIC, um dos principais motivos para a criação da fiscalização era a descrença do brasileiro na qualidade do café década de 1980.
Na época, antes da criação do selo, um estudo revelou que o nosso consumidor acreditava que o café exportado pelo nosso país era o único que tinha qualidade e que o consumido, internamente, era inferior.
O selo, então, veio trazer de volta a credibilidade ao mercado nacional e, claro, diminuiu as fraudes da nossa indústria.
No início das fiscalizações, mais de 30% das marcas fiscalizadas colocavam à venda cafés com mais impurezas que o nível permitido.
Atualmente, esse número não chega a 5%, com punições as que ainda caem nesse crivo — mais de 500 empresas e mil marcas têm o selo Pureza.
Programa Qualidade do Café (PQC)
O Programa Qualidade do Café (PQC) surgiu em 2004 e diferencia os produtos do mercado em qualidade e preço.
Todas as indústrias certificadas têm o seu produto analisado e, de acordo com o material analisado, são classificados entre Tradicional, Superior e Gourmet.
A partir do momento em que a marca recebe um dos selos, ela pode estampar na embalagem do seu produto a certificação.
Isso garante que as indústrias possam focar de forma honesta e organizada o seu nicho de comércio e a forma como se posicionam no mercado de cafés do Brasil.
Assim como no Selo de Pureza, os produtos são constantemente monitorados e podem ser reclassificados, caso haja queda de qualidade.
Um ponto importante a se ressaltar é que todas as empresas inscritas no PCQ passam, também, por processos contínuos de avaliação de estrutura.
Ou seja, são analisadas todas as instalações e as condições de trabalho dos funcionários.
Cafés Sustentáveis do Brasil (PCS)
A mais recente das classificações de cafés administradas pela ABIC começou a ser colocada em prática em 2007 e certifica o café nacional avaliando-o durante todo o processo de fabricação. Ou seja, da colheita à xícara do consumidor, o programa analisa e estimula as boas práticas de fabricação.
Os cafés que já possuem a “medalha” ainda são poucos e, segundo a ABIC, o objetivo do programa é promover a divulgação o aumento do consumo dessas marcas — por sinal, nós já fizemos um post completo sobre esse selo.
E você? Costuma dar preferência às marcas com selo ABIC na hora de selecionar o melhor produto para a sua cafeteria? Conte aqui nos nossos comentários as suas preferências!